Lorenzo Nasceu! Relato de parto.

Se eu pudesse resumir meu parto em uma só palavra seria: Sussa! Sim, foi extremamente tranquilo, sossegado, sem nenhuma intercorrência. Embora eu, não estivesse sussa, porque a adrenalina bateu forte!

No domingo dia 15 de fevereiro de 2015, um dia antes do parto, que estava marcado para segunda feira de carnaval, acordei cedo, já que dormir não estava sendo mais meu forte. O final da gravidez foi complicado, com o calor, veio o inchaço (leia se: MUITO INCHAÇO!). Mãos sem coordenação motora, pés inchados e doloridos, coluna dolorida por causa da posição de dormir, dor na virilha, dor no quadril, tudo doía. Mas,eu como boa masoquista, penso na dor, como sendo uma dor deliciosa, por saber que é o bebê que está ocupando um espaço ali e espichando cada vez mais. Digamos que é uma dor gratificante, que faz a mulher se sentir poderosa, por ser capaz de gerar uma vida.

Então, no domingo acordei cedo, claro que arranquei o Leonardo da cama também, afinal, pai é pai e tem que participar de tudo, inclusive dos sofrimentos da mãe, hãm!

O café da manhã já embolou na garganta por causa da ansiedade. Fui fazer faxina. Léo lavou a louça, eu coloquei roupa na máquina, Léo arrastou o sofá, eu passei pano, Léo limpou a gaiola do coelho, eu passei aspirador no sofá, Léo colocou a roupa no varal, eu troquei as toalhas do banheiro e lavei o vaso e a pia. Quando terminamos, banho e já era hora do almoço, quando a minha mãe e o Netto chegaram. Iriam ficar comigo até o nascimento do Lorenzo. Saímos para almoçar, comi um salmão grelhado, arroz com alcaparras, suco de laranja, sobremesa de 3 andares. Depois o Netto queria ver uma bota, andamos mais um tanto pois a loja ficava do outro lado do Shopping. Deu 18 horas, fomos para casa, chegando lá, começou cair uma chuvinha bem fina e a esfriar. Coloquei  mão na barriga, e não senti o Lorenzo pulando como era costume. Tomei um danone, bebi água gelada e deitei de lado esperando ele mexer. Nada. Decidimos que seria melhor ir à maternidade. Tudo bem que o parto estava agendado para a manhã seguinte, mas melhor não dar bobeira. Bora para a maternidade. Depois de quase 2 horas de chá de cadeira, e um cheiro fortissimo de tinta, o que é na minha opinião, inaceitável para uma maternidade, fui atendida. Bora colocar aquele trequinho na barriga e ficar deitada escutando o coraçãozinho do bebê. 40 minutos depois, fui liberada

eu e a barriga.

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